Liaschi MC Liaschi MC - Ampulheta (part. Charo e Quexin)

[Liaschi]
Se pá que o tempo passa
E daqui não levo nada
Essa letra vai de desabafo
Escrevi com a alma
O que eu guardei na gaveta foi caderno
Quando eu cai na geral
Leram o bloco
Virou um inferno
Onde eu piso, respeito!
Sempre corri pelo certo
Mãe, desculpa o palavrão
E ter dispensado um terno
Sei o quanto cê trampo
Virando varios inverno
Mesmo que cê não seja meu amor sera eterno
Tudo que eu conquista
Divido é o certo
Se for pra lembra só na pior
Eu me diserdo
Oferta é o que mais tem
Observo mercado industria
Dinheiro vai e vem
Nada compra minha conduta
Eu dou fuga, aprendi com a vida
Uns reclamando dela, nadando na hipocrisia
Sei que pra estatística minha vitória irrita
Entre quem tem o dom de fazer um som e ton pra falar na rima
Se for pra ramela
Cala e senta no canto da sala
O campo é minado, mimado só leva bala
Vala. Cala quem da palá
Se embala com a rapa, não segura! E sara
Acaba na maca, dispara na brisa
E a brisa não passa
Neurose é o futuro incerto
E seis ai virando massa
Excesso é um amigo seu tomando seu sangue na taça
Alimentando tudo que te corrompeu, sistema da risada
Deixa o povo burro
E ainda separa por raça

[Charo]
Não mas não da pra para!
Quanto tempo sem pá
O corpo vai para de funcionar
Deixa o mundo gira, quem sabe se encontrar
Aqui ou em outro lugar!

Vendi minha alma 2 vez (vez)
Joguei com erro e tomei 6 (ceis)
Não bati palma, pros teus reis (reis)
Se eu tive medo eu enfrentei (tey)
Toma!
Camuflado de doma
Bem vindo ao paraiso, onde a morte te emociona
Desculpa todas as donas
Mas nem todo homem é zona
Cairam pra um puteiro eu to visando barcelona
Dar pra minha mãe uma goma
Dar pro meu pai sua fama
Maior letrista vivo é carlos roberto da rocha
Dar frutos pra minha mona
Lisa boladona, na proxima casa teremos campos de bocha
Traga toxico pros meus brows
Monstros, trouxeram
Derreteram subzero
Minha mente ainda é mistério
Vidrado em necrotério
Querendo paz por todas as mascaras do clero
Eu quero é que se "foda"
Essa porra, pra quem não se lembra é o mundo gangorra
To me matando, eu morro como quero
Me drogando assim na terra. Como no inferno

[Quexin]
Lá da norte
Vila brasil
Chuteira agora é glock, a moda é mizuno de mil
Os cara é o crime até de faca
Imagina de fuzil
Raramente são
Favor que horas são
Ela me olhou de olhos azuis me respondeu e olhou pro chão
Tava atrasado pra chegar na praça
Agradeci, sorri, saquei uma baga
Memória fraca, o nome dela eu nem lembro
Mesmo que eu me esforçava
O bar da vila, abre as 6:00
Freguês, nem dorme em casa
Troca o tempo da vida em droga e pinga barata
Noiado de ataque, tá!
Trocando até prata e pá
Trinta conto em um rolex louco
Achando que tira pira
Pira que tira os cara
Vicio acaba com a vida
Vida acaba do nada
Meu parça tomou um tiro, nem fez ensino medio
Quero é morrer de velho, de overdose num prédio
Não sou exemplo, não quero exemplo
Quero é dinheiro e não perde tempo, não posso ser detento
To pedalando a bike, pensando em ter uma moto
Se eu chegar de hornet, ela vai querer uma foto
Vai querer meu bec meu copo, hoje não!
Maravilha
Não me deixe cair em tentação, não, não não não